A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) decidiu se unir ao projeto do Giant Magellan Telescope (GMT) – telescópio que deve ser instalado no Observatório Las Campanas, no Deserto do Atacama, no Chile.
A informação foi confirmada pelo pesquisador Hernan Chaimovich, coordenador dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) da Fapesp. Segundo ele, a decisão é resultado de mais de dois anos de avaliações.
O consórcio firmado para a construção do GMT reúne atualmente 10 parceiros, entre eles instituições dos Estados Unidos, da Austrália e da Coreia. Mas, para financiar o projeto completo, o consórcio ainda buscava o apoio de novos parceiros.
Pela proposta, a Fapesp tem de desembolsar US$ 40 milhões para se unir ao projeto e garantir uma participação de 4% no tempo de uso do telescópio por pesquisadores do estado de São Paulo. A previsão é que o GMT entre em funcionamento em cerca de 10 anos.
Detalhamento
A função de telescópios da classe do GMT é identificar características de planetas e fenômenos cada vez mais distantes no universo. “Foi uma decisão tomada com muito cuidado, os pareceres científicos foram emitidos por assessores do mundo todo”, afirma Chaimovich.
Em novembro do ano passado, representantes do projeto GMT vieram a São Paulo para participar de um workshop promovido pela Fapesp para apresentar detalhes do telescópio gigante para a comunidade científica do país. Pesquisadores brasileiros da área de astronomia também apresentaram seus estudos durante o evento.
“Houve todo um processo cujo resumo foi colocado para o Conselho Superior da Fapesp pelo diretor científico e, quem decide no fim, por ser um investimento importante, é o Conselho Superior”, diz Chaimovich.
Segundo o pesquisador, está também em curso uma negociação entre a Fapesp e o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCTI) para que o governo federal contribua com os custos da participação.
Com informações: Portal G1
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